O Personal Trainer chega com seu aluno numa academia e monta sua aula num amplo espaço aparentemente dedicado aos treinos com pesos livres, ou exercícios funcionais. Poucos dias depois, retorna no estabelecimento com seu aluno e é surpreendido com uma mudança total no layout da academia. O espaço amplo foi completamente tomado por maquinário novo, moderno, "tecnológico"; o professor então, reorienta o seu planejamento do dia, pois a sala de ginástica que poderia ser uma alternativa para o treino com pesos livres está ocupada com uma aula de dança...
💡 A cena provavelmente vivenciada por diversos profissionais da área é uma provocação à reflexão.
⚠️ Sabemos alguns dos motivos que levam os empresários do setor a investirem nos maquinários. Os próprios clientes, por vezes exigem esses equipamentos. Ao mesmo tempo sabemos que o diferencial no treino do aluno vem do trabalho do profissional. Não raro, os equipamentos disponíveis, embora chamem a atenção, são menos eficazes que um espaço livre e um par de halteres.
👀Os espaços seguem cada vez mais abarrotados de máquinas, e cada vez menos profissionais orientando (algumas máquinas têm feito inclusive o 'papel' da prescrição).
💭 Mas onde entra a opinião do profissional para buscar esse equilíbrio? O quanto a informação ao cliente precisa ser qualificada a ponto deste entender a real necessidade de determinado equipamento em contraponto a um investimento no corpo profissional e um ambiente de treino mais qualificado? Não seria o caso de debatermos um pouco mais sobre o tema? Qual a sua opinião a respeito?
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